Ciências Sociais, Complexidade e Meio Ambiente: Interfaces e Desafios. 

O foco de nosso encontro foi o fichamento do livro Ciências Sociais, Complexidade e Meio Ambiente: Interfaces e Desafios, Elisabete Matallo Marchesini de Padua e seus colaboradores.



Em meio ao debate sobre as mudanças climáticas, a desertificação e a destruição da diversidade biológica, esse livro vem ampliar a discussão a respeito do papel das ciências sociais no enfrentamento dessas questões. Hoje, sem dúvida, os problemas sociais complexos com que a humanidade se depara requerem das ciências sociais a construção de novas abordagens e estratégias metodológicas, em diálogo permanente com os saberes das demais ciências.
Em um esforço de interação e multidisciplinaridade, os textos reunidos nessa obra trazem distintas perspectivas de análise de alguns problemas políticos e socioambientais contemporâneos. Entre outros enfoques, apresenta - em linguagem acessível aos que se iniciam no estudo da complexidade - alguns aspectos do aporte teórico de Edgar Morin relacionados à problemática do meio ambiente.
Assim, os autores esperam proporcionar ao leitor as ferramentas conceituais que podem contribuir com as mudanças necessárias à preservação da vida em nosso planeta.

Para pensar a vida, nosso meio, nossa época e o conhecimento geográfico!

                    Construindo uma cidade simbólica e materialmente. 


Quando se constrói uma cidade materialmente, acaba se defasando áreas vizinhas, acabando com seus recursos que não são suficientes e despejando seus resíduos, de forma que o crescimento de uma nova cidade, gera uma invasão destrutiva ao seu redor. Quando a cidade se faz simbolicamente, se tem acesso a infraestrutura, evitando despejo de resíduos em lugares inapropriados, estabelece regras e normas escritas. A urbanização generalizada, traz consigo ideias de condomínios privados, os quais impedem acesso ao tecido urbano no qual todos tem direito. Enquanto uma parte da população de baixa renda é obrigada a aglomerar-se em locais insalubres, inadequadas e sem recursos. No Brasil há algumas iniciativas internacionais para conter tais práticas, abrangendo problemas urbanos, culturais e ambientais. Colocando a questão ambiental como uma questão civilizatória, da natureza.  




Brasília, (Exemplo de cidade construída simbólica e materialmente)



[...] A questão ambiental, pois ela se apresenta disciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar [...]

O processo de construção do conhecimento pode ser aprimorados originando de outros campos do saber, abrindo fronteiras entre as ciências recuperando as temáticas ambientais, formando a consciência planetária. A geografia, a biologia, a geologia dentre outras fazem parte da categoria delineadas do saber da natureza, valorizando cada conhecimento recuperando as temáticas ambientais. 



 [...]O ambiente não é dessa perspectiva equivalente à natureza ou ao complexo dos elementos naturais [...]


O conceito de natureza é diferente do conceito de ambiente, a natureza, é o conjunto dos elementos que integram e fazem parte "natural", de origem, da vida no planeta. Meio Ambiente é o espaço ocupado pela biodiversidades no planeta como uma cadeia em que todos dependem de outro e assim numa perfeita simbiose completam um ciclo renovável, conceituando assim o ambiente como uma segunda natureza.



Meio ambiente x natureza





Com uma dinâmica da natureza, formulando teorias, abordando a importância das ciências e seus desafios, o texto expõe um caminho a ser percorrido para a construção de trabalhos em conjuntos, projetos e ações na questão ambiental.






Comentários

  1. Poliana: o texto de apresentação do livro foi retirado do site da livraria que o vende. Em vez de copiá-lo no blog, melhor seria se você colocasse um link para alguém que estivesse interessado em consultar a sinopse do livro.

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